terça-feira, 18 de maio de 2010

Caindo nessas contradições

Eis que dentre tantas maneiras de libertar-me, me restrinjo a palavras soltas em uma folha de papel em uma madrugada de ideias confusas e contraditórias.
Caindo nessas contrariedades, tento descobrir aonde quero de fato chegar , e prestando atenção nos que ao meu redor estão, busco selecionar quem estará lá no fim pra me abraçar.
Costumo dizer que minha vida sempre foi e será um eterno paradoxo, talvez pelo fato de muitas vezes não ser compreendida, mas tudo bem, inúmeras vezes não consigo entender minhas próprias atitudes, confesso.
É muito difícil pra mim abraçar-te, pois passado algum tempo tornei-me vítima da insegurança dos meus atos.
As pessoas falam, as pessoas julgam, as pessoas se iludem e no fim, com a cabeça no travesseiro e nos problemas corriqueiros do dia-a-dia são apenas pessoas, buscando soluções pras suas vidas vazias.
E então me pergunto, se não passo de mais uma mera pessoa buscando dar sentido a uma vida vazia e cheia de dúvidas e contradições?


Mari Palma

3 comentários:

Adrii disse...

Oi bebê!
Lindo texto =)
Como eu já te disse está difícil comentar seus textos, pois por saber com propriedade o que tu passas meu desejo era de mudar essa realidade por amor a ti... queria eu poder tirar toda essa insegurança, medo de amar e se decepcionar, mas enfim não posso e na maioria das vezes sou tão paradoxal quanto, o que posso fazer é te mostrar que EU estarei lá no fim pra te abraçar!

Amo vc, bebê!

Jessica Augusti disse...

EU estarei lá no fim pra te abraçar!

Unknown disse...

As pessoas, de fato, não são e provavelmente nunca serão perfeitas... Algumas podem até se aproximar de tal estágio, mas, no fim, continuarão imperfeitas. E dentro disso, ao procurarem rumos e objetivos para suas vidas, elas percorrem trajetórias e experimentam lições semelhantes que muitas vezes - e o teu comentário é prova disso - parece se tratar de uma mesmice sem fronteiras, onde todas são parecidas e pensam e agem da mesma forma, sob os mesmos dilemas e sem grandes propósitos. Mas, na realidade, cada uma delas é singular, a diferença é que elas não deixam qualquer um ultrapassar a barreira da aparência. No fim chamar alguém de vazio se torna um equívoco, pois partimos e usamos a nossa vida e experiência como base para julgarmos os outros, sem levar em conta que os outros também procuram preencher suas vidas com conteúdos diferentes e em ritmos diferenciados.

Postar um comentário