terça-feira, 13 de setembro de 2011

Combate à estagnação cultural

Vivemos em uma era de efemeridades, onde o trivial é considerado arte e o amor é levado como assunto banal. Questão social é assunto de adulto e política é algo que não está ao nosso alcance.

Estas e outras questões leva-nos à uma acomodação cultural, um conformismo com a matéria bruta, com o produto final. Isto nem de longe está correto. A reflexão de conceitos é essencial para um bom progresso. A arte, vista à olhos rasos é uma lástima irrevogável de nossos tempos.

Precisamos retomar virtudes, renovar conceitos, trazer à tona o que é invisível aos olhos. Para tal, devemos reciclar valores, ideais para obter, como produto final, uma evolução cultural rica em embasamentos reais e nem de longe, efêmeros.

Mari Palma

sábado, 30 de julho de 2011

A efemeridade dos tempos


São tantas, tantas coisas. São tantos os motivos, tantas as soluções.

São diversas as opiniões, são vazios os embasamentos.

Chegue, mas seja leve.

Responda, mas seja breve.

É tão pedante a visão dogmática da coisa.

São tão mais fáceis as indústrias, empresas, as escolas e seus robôs pragmáticos.

No mundo vazio, amigo de infância das opiniões vastas e sem sentido, não procuramos embasar nossas razões, dar sentido às nossas visões.

Na era na qual nos encontramos, esta que a efemeridade dos sentimentos, opiniões, questionamentos, amores e razões sociais... Esta era de jovens levados a serem motivados por ídolos que falam de amor como se falassem da 2ª guerra mundial, que levam em suas composições sentimentalismo barato, opinião vazia, e muito dinheiro no bolso. Devemos, ao invés de tomates, tocar livros e solos de guitarra de verdadeiros nomes que merecem algum tipo de admiração.

Vivemos em tempos de guerra, uma batalha cerrada entre a verdadeira arte e o jabá. Entre o amor verdadeiro e a efemeridade de sentimentos. Onde o ''eu te amo'' não passa muitas vezes de uma condição.

Não veto letras que falam sobre amor, apenas desaprovo o sentimentalismo barato, o refrão óbvio, as frases prontas, que visam letras esdrúxulas prontas pra tocar na rádio e alimentar esse capitalismo subentendido do mundo da música hoje em dia.

Mas ainda existem jovens utópicos, que acreditam na mudança do sistema. No fim da disseminação de produtos caros e razões baratas. Jovens que creem na capacidade do ser humano discernir o bom do ruim. Só não se deixem corromper pelo sistema barato, não será um bom exemplo. Não se deixem vencer pelo cansaço no encontro com os pseudo pensantes.

Há tempos são os jovens da geração Coca-cola que adoecem.


Mari Palma

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Untitled

Hoje acordei, escovei os dentes e dei bom dia à vida
Hoje percorri pelas mesmas ruas,
dentro do mesmo ônibus,
Hoje avistei os mesmo conflitos sociais,
As mesmas pessoas com suas perspectivas dilaceradas pelas circunstâncias da vida...
Hoje assumi as responsabilidades que me cabiam , ou parte delas.
Ao fim do dia, eram eu, meu violão e o silêncio daqueles acordes que tanto me diziam ...
Ao chegar a noite, eram eu, meus ideais e algumas folhas de papel...
Hoje eu sobrevivi.
Mari Palma

sábado, 26 de março de 2011

Fênix.


Lógico que pra quem está de fora, vai parecer presunção da minha parte.
Mas fui estimulada de tal forma, a voltar a escrever neste blog, que cedi as tentações : Cá estou eu!
Voltei pelos anônimos simpáticos do formspring.me pedindo o endereço do blog , embora que desatualizado.
Voltei pela minha irmã mais velha que o destino me fez encontrar, que mesmo a milhas de distância me conhece como a palma da mão : @Dri_rb
Voltei pelo meu amigo, embora que agora distante, @imattw , que sempre me motivou a voltar a escrever.
Voltei por todos os seguidores/leitores do twitter, que retribuem com replys e RT's os meus textos.
Voltei pelo verdadeiro valor de tudo, voltei por quem ainda valoriza o essencial que é e sempre será invisível aos olhos.
Obrigada, meus amigos, por me fazerem voltar!
Em breve, novos textos aqui. Reflexo de noites tocando violão e da vida vista da forma mais sensível e subjetiva possível.